sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Anorexia Espiritual
Há presentemente, conforme profetizado na Bíblia, uma repulsa quase generalizada pela Palavra de Deus, como se vê por exemplo em 2 Tim 4.3.
Não há nada surpreendente nisto, uma vez que sendo dias de apostasia, como também profetizado nas Escrituras, haveria consequentemente esta falta de apetite pelas coisas de Deus, uma vez que o que tem imperado é a iniquidade que se tem multiplicado, ou seja, a repulsa a ter o comportamento ditado por regras e mandamentos, e sendo a observância dos mesmos uma parte integrante da vida cristã, não é de se admirar que até mesmo entre aqueles que professam ser cristãos seja encontrada esta resistência ao cumprimento da Palavra de Deus.
Quando é tão claramente afirmada a importância de se guardar as ordenanças de Deus nas Escrituras:
“A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus.” (1 Co 7:19)
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” (João 14:21)
“Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” (1 Jo 2:4)
Nosso Senhor Jesus Cristo afirma que bem-aventurados são aqueles que têm fome e sede de justiça, Mt 5.6; porém não adianta apresentar a Palavra de Deus ao anoréxico espiritual, assim como não adianta oferecer comida material à pessoa que sofre de inapetência, uma vez que não será pelo simples fato de se indicar a necessidade que tem de se alimentar da Palavra de Deus para que seja saudável espiritualmente, que ele poderá fazê-lo, porque o problema com a anorexia não é a falta de alimento disponível, mas a inapetência que se sente.
O trabalho deve ser feito então, primeiro na mente, na fonte dos desejos, que deve ser renovada pelo poder de Deus.
A aversão pela comida e pela bebida deve ser removida para que a pessoa possa se alimentar adequadamente, por ter fome e sede da justiça do evangelho, que é sobretudo, o desejo da comunhão com o próprio Senhor Jesus Cristo, que é esta justiça.
Não há nenhuma vitória contra nossos inimigos sem a plena obediência a Deus
Não há nenhuma vitória
contra nossos inimigos
sem a plena obediência
a Deus
2Reis 18: 29-30
Ezequias, rei de Judá, contemporâneo do profeta Isaías, teve de enfrentar uma situação muito difícil: a invasão de seu reino pelo rei da Assíria. Foi afrontado, ridicularizado, descaracterizado em sua autoridade, quando o emissário do rei Senaqueribe, de uma forma humilhante, motivou o povo a desacreditar no seu Deus e em seu governante. Isso nos leva a lembrar que, de certa forma, todos passamos por situações difíceis em nossa vida. O que você tem feito diante do perigo? Qual sua reação ao constatar o crescimento dos problemas? Como se sente quando rumores do inferno conspiram contra sua paz e sugerem que você não tem mais nenhuma chance? Foi justamente o que aconteceu com Rei Ezequias, quando foi afrontado por Senaqueribe, rei da Assíria. Vejamos como reagiu esse homem de Deus que governava Judá, o reino do Sul, e como venceu as afrontas de Senaqueribe, Rei da Assíria. Ezequias viveu uma situação inexplicável Vez por outra temos de administrar situações controversas e inesperadas. Foi o que aconteceu com o rei Ezequias. O poderoso rei da Assíria, que já havia destruído todas as nações vizinhas, de um momento para outro, resolve conquistar Jerusalém, 2Reis 18: 3. Como em uma guerra de propagandas, visando enfraquecer o moral dos exércitos de Judá, envia mensageiros para estimular o povo a não confiar no seu rei. Usou o rei da Assíria da tática de mostrar aos moradores de Jerusalém que a confiança de outros povos em seus deuses não redundara em nada e não evitara a destruição. Portanto, que não confiassem em seu Deus, pois o exército da Assíria era imbatível, 2Rs 18: 33. Vez ou outra, certas situações em nossa vida se tornam inexplicáveis e, mesmo sem sabermos como, temos de enfrentar inimigos poderosos, que vêm com táticas de enfraquecimento contra nossa fé, tentando minar nossas reservas de confiança em Deus, procurando nos passar a ideia de que tudo está perdido. Quero antecipar, enquanto meditamos neste episódio, que a verdade é que, aos que confiam no Senhor, não haverá derrota. Lembra-se de Golias dos filisteus e de Davi do Senhor dos Exércitos? Ezequias viveu uma afronta humilhante Ezequias foi vítima de insultos e de grandes ameaças. Na perspectiva do emissário do rei da Assíria, a Ezequias não adiantava confiar em Deus, pois Ele não daria livramento. Os deuses de outros povos não os livraram e não seria o Deus de Ezequias que o livraria diante de seu poderoso e cruel exército. Geralmente nestas situações controversas, deixamos que argumentos racionais, tais como o medo e a perplexidade, passem a trabalhar a favor do inimigo, limitando-nos e levando-nos a perder a certeza e a confiança de que maior é o que está conosco e não aquele que faz as ameaças. Infelizmente, por muitas, vezes o inimigo tem-nos ameaçado e nos feito tremer, apenas com suas táticas de propagandas enganosas, baixando nosso moral e nossa confiança em Deus. Entendo que, a despeito das afrontas, não devemos oferecer ao inimigo a oportunidade de nos fazer perplexos e mesmo derrotados por apenas ameaças. Devemos sim demonstrar nosso valor, enfrentando com coragem e fé naquele que nos fortalece, que é poderoso para operar um grande livramento, e pode desfazer as táticas do inimigo. Ezequias viveu a experiência de um ultimato que foi revertido Você está perdido, não há ninguém que possa fazer nada por você. Este era o vaticínio do rei da Assíria em relação ao rei Ezequias. Ezequias não se atemorizou. Ameaças e táticas de intimidação não foram suficientes para deter aquele homem que confiava plenamente em seu Deus e tinha créditos espirituais, acumulados e que poderiam ser reivindicados junto ao trono do Todo-poderoso, 2Rs 19: 1. Ezequias não cria como Senaqueribe pensava. Ele cria em um Deus poderoso que está acima das afrontas as quais, por mais contundentes que possam parecer, por mais irreversíveis que possam mostrar-se, não são capazes de derrotar o homem que confia plenamente no Senhor, 2Rs 19: 15-19. Ezequias não era um rei qualquer, seu povo não era um povo qualquer, que servia um Deus qualquer, Dn 4: 3. Conclusão Duas forças se confrontaram e o resultado nós já sabemos: Deus reverteu aquela situação em favor de Ezequias. Da mesma forma, em nossas vidas, esse mesmo Deus que já se tem mostrado poderoso em tantas situações pode operar grandes livramentos. Portanto, não se desanime e não se deixe levar pelas ofensas e artimanhas do mal e nem por ameaças de quem possa se mostrar poderoso como Senaqueribe. Procure, como fez o rei Ezequias, construir, diariamente, perante Deus, uma vida de compromisso e retidão e, quando surgirem momentos de lutas, como esse, você terá crédito para reivindicar a vitória. E quaisquer situações, por mais inexplicáveis ou inesperadas que possam ser, certamente também serão revertidas.
Ezequias, rei de Judá, contemporâneo do profeta Isaías, teve de enfrentar uma situação muito difícil: a invasão de seu reino pelo rei da Assíria. Foi afrontado, ridicularizado, descaracterizado em sua autoridade, quando o emissário do rei Senaqueribe, de uma forma humilhante, motivou o povo a desacreditar no seu Deus e em seu governante. Isso nos leva a lembrar que, de certa forma, todos passamos por situações difíceis em nossa vida. O que você tem feito diante do perigo? Qual sua reação ao constatar o crescimento dos problemas? Como se sente quando rumores do inferno conspiram contra sua paz e sugerem que você não tem mais nenhuma chance? Foi justamente o que aconteceu com Rei Ezequias, quando foi afrontado por Senaqueribe, rei da Assíria. Vejamos como reagiu esse homem de Deus que governava Judá, o reino do Sul, e como venceu as afrontas de Senaqueribe, Rei da Assíria. Ezequias viveu uma situação inexplicável Vez por outra temos de administrar situações controversas e inesperadas. Foi o que aconteceu com o rei Ezequias. O poderoso rei da Assíria, que já havia destruído todas as nações vizinhas, de um momento para outro, resolve conquistar Jerusalém, 2Reis 18: 3. Como em uma guerra de propagandas, visando enfraquecer o moral dos exércitos de Judá, envia mensageiros para estimular o povo a não confiar no seu rei. Usou o rei da Assíria da tática de mostrar aos moradores de Jerusalém que a confiança de outros povos em seus deuses não redundara em nada e não evitara a destruição. Portanto, que não confiassem em seu Deus, pois o exército da Assíria era imbatível, 2Rs 18: 33. Vez ou outra, certas situações em nossa vida se tornam inexplicáveis e, mesmo sem sabermos como, temos de enfrentar inimigos poderosos, que vêm com táticas de enfraquecimento contra nossa fé, tentando minar nossas reservas de confiança em Deus, procurando nos passar a ideia de que tudo está perdido. Quero antecipar, enquanto meditamos neste episódio, que a verdade é que, aos que confiam no Senhor, não haverá derrota. Lembra-se de Golias dos filisteus e de Davi do Senhor dos Exércitos? Ezequias viveu uma afronta humilhante Ezequias foi vítima de insultos e de grandes ameaças. Na perspectiva do emissário do rei da Assíria, a Ezequias não adiantava confiar em Deus, pois Ele não daria livramento. Os deuses de outros povos não os livraram e não seria o Deus de Ezequias que o livraria diante de seu poderoso e cruel exército. Geralmente nestas situações controversas, deixamos que argumentos racionais, tais como o medo e a perplexidade, passem a trabalhar a favor do inimigo, limitando-nos e levando-nos a perder a certeza e a confiança de que maior é o que está conosco e não aquele que faz as ameaças. Infelizmente, por muitas, vezes o inimigo tem-nos ameaçado e nos feito tremer, apenas com suas táticas de propagandas enganosas, baixando nosso moral e nossa confiança em Deus. Entendo que, a despeito das afrontas, não devemos oferecer ao inimigo a oportunidade de nos fazer perplexos e mesmo derrotados por apenas ameaças. Devemos sim demonstrar nosso valor, enfrentando com coragem e fé naquele que nos fortalece, que é poderoso para operar um grande livramento, e pode desfazer as táticas do inimigo. Ezequias viveu a experiência de um ultimato que foi revertido Você está perdido, não há ninguém que possa fazer nada por você. Este era o vaticínio do rei da Assíria em relação ao rei Ezequias. Ezequias não se atemorizou. Ameaças e táticas de intimidação não foram suficientes para deter aquele homem que confiava plenamente em seu Deus e tinha créditos espirituais, acumulados e que poderiam ser reivindicados junto ao trono do Todo-poderoso, 2Rs 19: 1. Ezequias não cria como Senaqueribe pensava. Ele cria em um Deus poderoso que está acima das afrontas as quais, por mais contundentes que possam parecer, por mais irreversíveis que possam mostrar-se, não são capazes de derrotar o homem que confia plenamente no Senhor, 2Rs 19: 15-19. Ezequias não era um rei qualquer, seu povo não era um povo qualquer, que servia um Deus qualquer, Dn 4: 3. Conclusão Duas forças se confrontaram e o resultado nós já sabemos: Deus reverteu aquela situação em favor de Ezequias. Da mesma forma, em nossas vidas, esse mesmo Deus que já se tem mostrado poderoso em tantas situações pode operar grandes livramentos. Portanto, não se desanime e não se deixe levar pelas ofensas e artimanhas do mal e nem por ameaças de quem possa se mostrar poderoso como Senaqueribe. Procure, como fez o rei Ezequias, construir, diariamente, perante Deus, uma vida de compromisso e retidão e, quando surgirem momentos de lutas, como esse, você terá crédito para reivindicar a vitória. E quaisquer situações, por mais inexplicáveis ou inesperadas que possam ser, certamente também serão revertidas.
sábado, 17 de outubro de 2015
PORQUE DEVEMOS PERDOAR?
Com a chamada parábola do credor incompassivo Jesus ensinou que Ele perdoa dívidas, ainda que sejam de dez mil talentos, e que não seremos abençoados por Deus, e na verdade seremos sujeitados ao juízo de sermos corrigidos e disciplinados até que nos disponhamos a ser longânimos e perdoadores, ainda que a dívida que tenhamos que perdoar de alguém seja pequena como a do homem da parábola, que mandou prender quem lhe devia apenas cem denários (18.23-35).
Veja que não se fala de perdão barato na Bíblia, apesar de ser sempre pela graça, porque sempre está implícita a necessidade de arrependimento do ofensor. Na falta deste arrependimento não há qualquer sentido no perdão.
Jesus pagou por nós a nossa dívida de dez mil talentos, e é por isso que somos isentados por Deus de pagá-la, se temos crido em Seu Filho como sendo o nosso fiel Fiador.
Assim como fomos perdoados tão extensamente, se exige de nós, em nossa própria esfera limitada, perdoar as pequenas dívidas e ofensas que alguns dos nossos semelhantes têm para conosco.
Deus em Sua perfeita majestade e santidade é ofendido por todos e por muitas vezes, e ainda assim sempre se mostra perdoador e misericordioso para com todos os que se arrependem.
Assim, a sua esfera para o perdão não é limitada como a nossa, ao contrário, é de dimensão infinita. Todavia, se mostra sempre favorável ao exercício do perdão. Na condição de que sejamos seus imitadores, se requer de nós que o sejamos sobretudo nesta parte, pois se refere à proposta principal do evangelho que está relacionada ao perdão dos pecadores para a sua reconciliação com Deus. Assim, como poderíamos anunciar o evangelho sem uma completa disposição para perdoarmos os nossos ofensores?
Pr Silvio Dutra
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
UMA NOVA MORADA
E eu te tenho edificado uma casa para morada, e um lugar para a tua eterna habitação (2 Crônicas 6:2) Todo ser humano anseia por ter uma boa morada, mesmo àqueles que já moram em um lugar bom, procura ter outro ainda melhor, ninguém na face da terra que mora em lugar miserável pode estar feliz, apesar de ter conhecimento que muito vivem a margem da miséria ainda dizem “estou bem aqui” está nada! Eles dizem isto porque estão tão aprisionados naquele submundo que não conseguem assimilar que existe algo melhor, ou seja, estes já se familiarizaram com a decadência, então, qualquer possibilidade de mudança de vida mexe com seu psicológico, logo, o medo do novo lhe traz uma falsa convicção que onde eles estão, está bem. Agora vamos analisar um pouco; a nossa casa tem que ser o lugar de suprema importância para nossas vidas, é, em nosso lar que procuramos abraçar a paz, é, em nosso lar, que nos refugiamos depois de um dia exaustivo, é, em nosso lar, que estão às pessoas que fazem literalmente partes das nossas vidas, em muitos, só há sucesso e progressão, por causa daqueles com os quais se convivem, estes, incentivam e apoiam, são verdadeiras alavancas. Então, como alguém que mora em um lugar sufocante, um lugar tenso que mais parece um ermo, um lugar perigoso, um lugar emprenhados pelo mal, pode dizer que esta feliz? Será que aqueles que moram nas ruas estão felizes? Se alguns deles disserem que estão, eles estão enganando a se mesmo, ou então, as suas casas eram tão miseráveis que as ruas tornaram se um escape. Impossível morar debaixo das marquises, ou viadutos, ficar a mercê da sorte mendigando os restos, se está bem. Estes, certamente, não têm ideia do que seja felicidade e paz. Porem, eles não conseguem viver ali? Certamente, sim! Só que, o que aquele lugar lhe proporciona são migalhas de vida. Eles não vivem, vegetam-se arrastando dia após de dias. Penso que há no coração de muitos a esperança que algo possa lhes acontecer e mudar as suas vidas. Aquelas pessoas estão ali porque querem? Creio que a grande parte não. Elas foram arrastadas, empurradas e obrigadas a sobreviver naquela situação, se as conhecermos no profundo, iremos descobrir que, apesar de aparentemente não existir para eles nenhuma perspectiva de vida, eles ainda sonham por um milagre. Penso também, que a outra parte está ali como fugitiva, elas procuram um meio de se esconder de si mesmo, por tornarem-se impotentes insuficientes e fracos, pois não conseguiram ter forças para enfrentar as situações ruins que lhe cercaram, logo, estes preferiram fugir. Tudo que acontece em nossa volta neste plano é comparativo com o universo espiritual. Muito de nós até mesmo entre os chamados Cristãos, apesar de terem boas moradas aqui na terra, estão vivendo em palafitas e viadutos espirituais, estes, são exatamente aqueles que vivem distante do que Deus tem para eles, ainda garante que estão bem onde estão, é impossível viver bem, distante do querer de Deus. Porque morada certa só tem aquele que está abrigado no esconderijo Dele. Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará (Salmos 91:1). Quem tem a sua vida direciona por Deus pode ter certeza que haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia; e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva (Isaías 4:6), pois é o próprio Deus quem o abriga. Habitarei no teu tabernáculo para sempre; abrigar-me-ei no esconderijo das tuas asas (Salmos 61:4). Todos, ainda que muitos não creiam, têm o conhecimento que existem Céus e Inferno, Deus e o diabo. E que, aqueles que obedecem e que seguem as diretrizes de Deus estão propícios e condicionados a morar no paraíso perto Dele, pois está é uma garantia deixada pelo próprio Jesus, E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também (João 14:3), há no coração do servo do Senhor a certeza de que aqui na terra não importa onde se mora, pois estes estão aqui por tempo determinado, logo eles voltarão para as suas verdadeiras casas, as quais já estão construídas e ornamentadas por Jesus. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar (João 14:2). Aqueles que seguem as orientações demoníacas os desejos satânicos, também já tem suas moradas, certamente irão passar a eternidade ao lado do diabo, Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus (Salmos 9:17). E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte (Apocalipse 20:14). E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre (Apocalipse 20:10). Você analisou isto? Os que não são de Deus serão lançados no inferno. O inferno será lançado no lago de fogo, onde também foi lançado o diabo que enganava, e, lá já estavam à besta e o falso profeta, e, todos, serão atormentados eternamente. Pense; O que é inferno? Não é uma profundeza com grande sofrimento e condenação? Imagine então, já se está em um lugar assim, e, ainda ser jogado dentro de um lago de fogo, sem nenhuma possibilidade de mudança, pois já se está na eternidade, já passou o julgamento final, e, nada pode ser alterado, pois é! A bíblia diz; que é para lá que vai aqueles que não obedecem a Deus. Misericórdias! Agora me diga; Quantos, ainda não insistem viver erroneamente, quantos não estão longe de Deus e dizem; estou bem, quantos já não se acostumaram com a vida pecaminosa e conforma-se em ficar no lamaçal que se encontra? Falo isso também para muitos que estão dentro das igrejas tituladas evangélicas, mais que verdadeiramente do evangelho não há quase nada, ir para uma igreja, levantar as mãos e cantar louvor não faz ninguém um adorador. Precisamos conhecer a Deus realmente e saber o que Ele quer das nossas vidas, precisamos discernir seguir a luz ou as trevas Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar (Jó 38:19). Deus já edificou um paraíso para habitarmos, cabe a nos decidir para onde vamos morar, e, isto está independente de qualquer religião. E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado (Gênesis 2:8). Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus (Apocalipse 2:7)
(Senhor meu Deus, aqui esta a tua palavra, que, como sementes serão lançadas em terras secas, causa Senhor, um reboliço na vida de todos que lerem essa mensagem e os conduzam ao Centro da tua vontade. Em nome de Jesus. Amém)
Pastora Elza Carvalho
terça-feira, 13 de outubro de 2015
COMO VIVER EM PAZ CONSIGO MESMO E O PRÓXIMO
Enquanto eu dormia o Senhor me instruía dizendo que quando há conflito em relacionamentos, seja no lar, no trabalho ou onde for, é de pouca ajuda ter apenas um desejo sincero para resolvê-los, ou então recorrer a métodos psicológicos ou a quaisquer outros, porque há por detrás destes conflitos agentes espirituais que operam distorcendo palavras e endurecendo os corações.
A eficácia se encontra então em recorrer ao Senhor em oração pedindo-lhe sobretudo que preserve os nossos próprios corações de guardarem tristezas, mágoas ou ressentimentos, especialmente quando a outra pessoa envolvida no conflito não se disponha a ter paz conosco.Isto porque embora nos seja ordenado ter paz com todas as pessoas, muitas vezes isto não será possível, não por nossa causa, pois estamos dispostos a obedecer a Deus em tudo, amando inclusive até os nossos inimigos, mas em decorrência de que há situações em que há pessoas que são irreconciliáveis.
Mas quando buscamos sinceramente em oração viver em paz com aqueles que amam a paz, Deus é poderoso para reconciliar conosco até mesmo os nossos piores inimigos ou pessoas cujo temperamento seja de difícil trato.
VOCÊ OUVE DEUS?
Portanto, como diz o Espírito Santo: “Se ouvirdes hoje a sua voz…” – Hebreus 3:7
Diuturnamente ouvimos muitas espécies de vozes, vozes de alerta, vozes de júbilo, voz de desespero, voz sedenta, voz desesperada, voz de encantamento, voz de alivio, voz de aflição, voz de amargura, voz de vitoria. Os gritos soam de todos os lados. Mais você consegue discernir de onde saíram essas vozes quais foram os lábios que as pronunciaram?
A Voz de João Batista ressoava por onde ele passava, Arrependei-vos, Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. (João 1:23) Aqui esta uma voz diferenciada, uma voz que ganha destaque, não só pelo seu timbre, mais pela profundidade do seu conteúdo, a voz que soava da garganta de João Batista, expressava o clamor que havia na sua alma, esta era simplesmente, a voz de Jesus Cristo.
Quando ele disse; eu sou a voz do que clama, ele estava falando que, aquilo que ele estava dizendo, não era dele, ele apenas era, porta voz. João Batista era tão somente o eco que dava acoite a voz de advertência de Deus para com a humanidade.
Então, de quem verdadeiramente era o grito que convocava ao arrependimento e denunciava o pecado? Certamente, não era de João e nem de nenhum dos profetas, nem tão pouco dos outros mensageiros de Cristo.
Quem de fato ordena que venhamos nos arrepender dos nossos erros, é Deus. João como todos os demais que anunciavam e anunciam as boas novas do evangelho, nada mais são do que repassadores da vontade de Deus. Jesus é a única voz que tem poder para atravessar o deserto da alma humana.
Essa sim é que adentra o nosso Ser, fazendo separação entre as juntas e medulas, Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. (Hebreus 4:12), Assim é a voz do espírito de Deus.
O único suficientemente capaz, e, que pode nos conscientizar dos nossos pecados, e, nos convencer que é preciso uma verdadeira mudança. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. (João 16:8).
João, como tantos outros, estava tão convicto disto, que abandonou a sua própria vida em prol do reino de Deus. Eles estavam cientes da voz que ordenará em seu interior os projetos da salvação eterna, isto os condicionava a pronunciarem com mais intrepidez e ousadia a voz forte da verdade que explodia dentro deles, originando assim a essência da vida eterna.
Estes homens conheciam os mistérios de Deus, como também conheciam os adventos das trevas, e, o quanto a humanidade vive erroneamente sob o domínio da escuridão, propensos a sucumbir à voz do mal. Por isto, que eles tinham que gritar com mais rigor e intensidade para sobressair-se. E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho. (Marcos 1:15)
João, simplesmente, sentia na alma os mesmos sintomas do profeta Isaias. Este, que antecedeu a mais profunda voz que deveria existir entre toda a humanidade. A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades.( Salmos 29:8), gritava veementemente a Salvação do Senhor.
João, simplesmente, sentia na alma os mesmos sintomas do profeta Isaias. Este, que antecedeu a mais profunda voz que deveria existir entre toda a humanidade. A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades.( Salmos 29:8), gritava veementemente a Salvação do Senhor.
Isaias já conhecia a profundidade do amor de Deus para com o Ser humano, ele premeditava a tão gloriosa promessa de Deus para com os homens, Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Isaías 9:6), tanto quanto João, ele também transportava a voz de Deus dentro dele, porém, quem conseguia ouvir este tão estrondante som? A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade (Salmos 29:4). A voz de Deus em Isaias gritou por diversas vezes, mais, Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? (Isaías 53:1)
Hoje, como estes que foram usados por Deus, eu também sou a voz do que clama no deserto, no mais sedento deserto do ser humano, a alma, onde está localizada a necessidade em ouvir a voz de Deus, por isso, que eu, também grito sob essa voz que rasga a minha alma me impulsionando a continuar a dizer, Arrependei-vos, eis o momento da salvação, A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; (Isaías 61:2).
Enquanto houver fôlego em mim, preciso, pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. (Lucas 4:19) , porque sei que tão logo, só se prevalecerá o som que vingara de uma única voz, A voz de gozo, e a voz de alegria, a voz do esposo e a voz da esposa, e a voz dos que dizem: Louvai ao Senhor dos Exércitos, porque bom é o Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre; dos que trazem ofertas de ação de graças à casa do Senhor; pois farei voltar os cativos da terra como ao princípio, diz o Senhor. (Jeremias 33:11), a voz de triunfo daqueles que voltarão a viver no paraíso, próximo ao Todo Poderoso.
A voz do Senhor está a falar ao teu coração agora, arrependei e crede em mim, sou Eu o Senhor teu Deus quem falo contigo. Trovejou desde os céus o Senhor; e o Altíssimo fez soar a sua voz. (2 Samuel 22:14)
Pastora Elza Carvalho
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
“Disse mais: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos?
É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra;
mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra.” (Marcos 4.30-32)
É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra;
mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra.” (Marcos 4.30-32)
“Muitas coisas excelentes se dizem de ti , ó cidade de Deus.” Não há nada no céu ou na terra que não possa muito bem servir à sombra das tuas excelências. Nosso Senhor já havia ilustrado a natureza de seu Reino por uma grande variedade das mais instrutivas parábolas, e agora estende, por assim dizer, a sua invenção, a fim de encontrar outras semelhanças para torná-lo ainda mais compreensível. Ele aqui compara a sua Igreja e Reino a um grão de mostarda. Devemos,
1. Ilustrar esta comparação.
“O Reino de Deus” significa, neste como numa infinidade de outros lugares, o reino visível de Cristo estabelecido no mundo, e seu reino invisível erguido no coração dos homens. Devemos ilustrar a comparação, por conseguinte,
1. Em referência à Igreja de Cristo no mundo.
O grão de mostarda é a menor de todas as sementes que crescem para qualquer tamanho considerável; e tal era a Igreja de Cristo no início da sua formação no mundo. Consistia de nosso Senhor e os seus doze discípulos, e mesmo depois da ascensão de nosso Senhor, o seu número era de apenas cento e vinte pessoas. Embora tivesse logo estendido as suas ramificações. Como o grão de mostarda, não obstante a sua pequenez, cresce (nos países orientais) até se tornar uma árvore de alguma magnitude, assim também a Igreja, não obstante sua aparência pouco promissora, estendeu seus limites com uma rapidez surpreendente. No espaço de uns poucos anos, encheu, não somente a Judeia, mas todo o Império Romano. Nem tem ainda crescido às suas dimensões totais. Ela se espalhará nos últimos dias por toda a terra. Todos os reinos do mundo passarão a ser os reinos do Senhor e do seu Cristo. E, assim como judeus e gentios já tomaram refúgio sob sua sombra, também as pessoas de todas as nações e línguas no tempo designado por Deus.
2. Em referência à graça de Deus no coração.
A graça, quando pela primeira vez implantada na alma, frequentemente é muito pequena, mostrando-se apenas em algumas visões cintilantes, ligeiras convicções, bons desejos, propósitos e desempenhos fracos. Mas com o decorrer do tempo ela cresce em todas as partes, espalha as suas raízes na alma, e se torna mais forte em todos os seus ramos. A fé que era fraca, é confirmada, a esperança que estava definhando, se faz alegre e abundante, e o amor que era frio e egoísta, exibe-se com pureza e fervor. E todos, que entram na esfera de sua influência, recebem descanso e refrigério de sua sombra salutar, Os 14.7.
Na verdade o seu crescimento integral não pode ser visto neste mundo. Que visão gloriosa, seremos levados a ter no céu, onde cada árvore de justiça floresce com beleza imarcescível e exibe as cores mais brilhantes do poder e da eficácia da Graça Redentora.
Na verdade o seu crescimento integral não pode ser visto neste mundo. Que visão gloriosa, seremos levados a ter no céu, onde cada árvore de justiça floresce com beleza imarcescível e exibe as cores mais brilhantes do poder e da eficácia da Graça Redentora.
Tendo feito a comparação, vamos agora avançar para,
II. Melhorá-la.
As partes de nossa melhoria d
Vamos tirar disto, portanto, algumas observações.
1. Para o nosso encorajamento em relação à Igreja em geral.
Isto, pelo espírito de profecia, é belamente descrito como a passagem diante dos olhos do profeta Isaías, e que é impactante para a própria igreja, Is 49.18-21.
É para se lamentar que a infidelidade e profanação tenham corrido o mundo, e que esta árvore que o Senhor tem plantado, tenha sido tão “desperdiçada e devorada pelas feras do campo.” Mas ainda assim o estoque permanece, e nunca será desarraigado. Suas raízes ainda brotarão para baixo e frutificará acima. Em várias épocas a Igreja foi confinada dentro de limites muito estreitos, e ainda tem sempre sido preservada. Nos dias de Noé e de Abraão, os ramos foram cortados, e nada restou, mas do mero tronco, ela estendeu ramos novos. Por isso, deve fazê-lo novamente, até que finalmente cubra toda a Terra. Onde não há nada agora, senão idolatria e toda espécie de maldade, haverá um dia “santidade ao Senhor inscrito sobre as próprias campainhas dos cavalos.” Reguemos então esta árvore com as nossas orações e lágrimas. Vamos ajudar no seu crescimento por todos os meios ao nosso alcance, e olhar com confiança para aquele período, quando todas as nações do mundo virão e se sentarão à sua sombra benigna.
2. Para nosso consolo sob dúvidas e apreensões pessoais.
Por causa da pequenez das nossas realizações às vezes estamos prontos para duvidar se a pequena semente da graça em nossos corações nunca crescerá para qualquer uso ou benefício. Mas não há um santo no céu cuja graça não tenha sido uma vez relativamente fraca.
Todos eram “como bebês recém-nascidos”, nem deixaram de ser isto até que tivessem aprendido muitas lições humilhantes, para que atingissem a idade de jovens e pais, I Jo 2.12,13. Assim, no mundo natural, o maior carvalho foi uma vez uma bolota (como se chama a sua semente), e a maior árvore de mostarda foi uma pequena e desprezível semente. Por que, então, alguém desanimaria por causa das aparências presentes? Por que não deveríamos esperar que no decorrer do tempo nossas graças sejam fortalecidas, e nossos ramos sejam enchidos em grande extensão com frutos?
Nosso Deus nos assegura que ele “não despreza o dia das pequenas coisas”, Zac 4.10, por que então deveríamos? Vamos confiar, e não temer. Vamos olhar para o céu para receber as influências do sol e da chuva; e não duvidemos que Deus completará o trabalho que ele começou, e cumprirá em nós todo o beneplácito de sua bondade.
Texto de Charles Simeon, em domínio púbico, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.
COMO VENCER O ABATIMENTO DA ALMA
Texto com base no Salmo 130.
Mesmo uma alma piedosa, depois de muita comunhão com Deus, pode, por causa do pecado, ser trazida a um estado de perplexidade como a que o salmista expressa no início deste salmo. Mesmo na aliança da graça não há uma provisão de permanente consolação para qualquer pessoa debaixo da culpa de grandes pecados, nos quais elas caíram. Assim, pelo que significam, tais pecados vêm terrificar a consciência, quebrar os ossos da alma, e colocá-la em trevas, e lançá-la em profundezas insondáveis, apesar do alívio que é provido pelo perdão do sangue de Cristo. Mas a força de todo e qualquer pecado pode ser debilitada pela graça, contudo a raiz de nenhum pecado será completamente arrancada nesta vida. Assim, não será algo estranho que em algumas vezes o próprio cristão fiel se encontre nestas profundezas de alma a que se refere o salmista. A alma regenerada pelo Espírito possui um princípio de graça que opera e trabalha continuamente para preservá-la do pecado. Então o próprio Espírito Santo que habita no cristão há de incitá-lo a buscar socorro na graça de Cristo, para ser arrancada deste abatimento de espírito. Quando a presença de Cristo é perdida, pelos sinais visíveis de falta de paz no espírito, devemos nos esforçar com todo empenho para encontrá-lo, porque é nisto que está a cura da nossa angústia. É preciso crer na sua bondade, graça e misericórdia, e manter o coração firme na fé, ainda que debaixo da fraqueza produzida pelo pecado, porque disto depende a nossa cura. Este esforço para curar as feridas da alma deve ser empreendido, senão elas se ampliarão até a morte espiritual. Os ferimentos do pecado devem ser tratados pelo Médico divino, mas Ele não operará se não for procurado. E esta procura é espiritual em oração e entrega do espírito ao Senhor. Davi conhecia bem este segredo, e nunca se permitiu ficar nas profundezas por motivo de indolência ou acomodação às enfermidades produzidas pelo pecado. Ele partia em busca de alívio e de cura nAquele que é o único competente para tratar com os males da alma. Uma recuperação das profundezas é como uma nova conversão. O Espírito Santo dá às almas um senso renovado para que se apliquem no propósito de buscar a Deus. O trabalho inteiro é dele., mas é nosso dever orar e crer. Por isso é necessário ter um senso sincero do pecado. E nesta sinceridade devemos reconhecer a nossa culpa no que fazemos, deixamos de fazer ou pensamos, e sem este auto exame e julgamento em razão do pecado não podemos contar com uma confissão sincera que nos habilite ao perdão de Deus. A condição para o nosso perdão é a confissão. Sem confissão não pode haver perdão. Sem a confissão ficaríamos insensíveis e faríamos pouco caso do pecado. Mas ao termos que declarar as nossas faltas e culpa reconhecemos que Deus é santo e exige santidade de nós. E tratamos o pecado com a devida seriedade com que deve ser tratado. Devemos nos sujeitar debaixo da potente mão do Senhor, e receber de bom grado os juízos corretivos, por mais que estes nos doam, porque é assim que se acha graça em ocasião oportuna. Quanto mais tentarmos justificar a nós próprios, maiores abismos se abrirão e engolirão ainda mais o nosso espírito em suas profundezas. A mão poderosa do Senhor tem o controle de tudo e todos. Ele pode fazer a alma esperar pelo Seu perdão em profundezas pelo tempo que bem Lhe aprouver, de modo que se cumpra todo o Seu propósito. A misericórdia e o perdão não vêm adiante de Deus como a luz do sol e as ondas do mar, que seguem um curso fixo e pré-determinado. Isto é mais um fator para reforçar a necessidade do nosso temor e reverência diante dEle. A andarmos humildemente na Sua presença enquanto aguardamos pelo Seu favor. É por isso que o seu nome é Senhor. Ele tem o governo de nossas vidas, e cabe a Ele e não a nós conduzir o nosso caminhar. Todos os frutos da bondade e graça de Deus são mantidos exclusivamente pela sua própria vontade soberana. Esta é a Sua grande glória. Por isso Ele afirmou o que disse em Êx 33.19, quando Moisés lhe pediu que lhe mostrasse a Sua glória (Êx 33.18). A glória do Senhor está em manifestar a Sua graça e bondade. Não é de maneira indiscriminada que Ele concede o Seu perdão. Com isto dá grande valor à Sua graça. Ela não é barata porque é graça. Ela não é comum. E faríamos bem em atribuir a ela o mesmo valor que o Senhor lhe dá. Ela é preciosa para nós, já que Deus tem misericórdia de quem quer ter misericórdia. Quão grande e permanente gratidão devem demonstrar os cristãos por terem sido alvo de tão precioso favor. Glórias são dadas a Deus no céu e na terra quando Ele manifesta a Sua bondade e misericórdia ao pecador. Por isso devemos ter paciência e fé, enquanto aguardamos pelo livramento do Senhor, em nos retirar das profundezas em que nos encontramos. É no próprio Cristo, na comunhão com Ele, que seremos livrados. Assim, o que o salmista busca é o próprio Deus, é o próprio Jeová que sua alma espera. Não é apenas a graça, a misericórdia ou o alívio considerados de modo absoluto, mas o Deus de toda a graça que devemos esperar com grande expectativa. WhatsappTweet Compartilhar O salmista esperava em Deus, e esperava na Sua Palavra, especialmente nas promessas da Palavra e nas suas demonstrações da bondade, misericórdia, graça, generosidade e amor de Deus. Quando as dificuldades surgem, e em nossos dilemas, tentações e desertos, devemos nos entreter com tais pensamentos sobre o caráter de Deus. Isto removerá de a impaciência e a ansiedade. “1 Das profundezas clamo a ti, ó Senhor. 2 Senhor, escuta a minha voz; estejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas. 3 Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? 4 Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. 5 Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra. 6 A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pelo romper da manhã, sim, mais do que os guardas pela manhã. 7 Espera, ó Israel, no Senhor! pois com o Senhor há benignidade, e com ele há copiosa redenção; 8 e ele remirá a Israel de todas as suas iniquidades.
Mesmo uma alma piedosa, depois de muita comunhão com Deus, pode, por causa do pecado, ser trazida a um estado de perplexidade como a que o salmista expressa no início deste salmo. Mesmo na aliança da graça não há uma provisão de permanente consolação para qualquer pessoa debaixo da culpa de grandes pecados, nos quais elas caíram. Assim, pelo que significam, tais pecados vêm terrificar a consciência, quebrar os ossos da alma, e colocá-la em trevas, e lançá-la em profundezas insondáveis, apesar do alívio que é provido pelo perdão do sangue de Cristo. Mas a força de todo e qualquer pecado pode ser debilitada pela graça, contudo a raiz de nenhum pecado será completamente arrancada nesta vida. Assim, não será algo estranho que em algumas vezes o próprio cristão fiel se encontre nestas profundezas de alma a que se refere o salmista. A alma regenerada pelo Espírito possui um princípio de graça que opera e trabalha continuamente para preservá-la do pecado. Então o próprio Espírito Santo que habita no cristão há de incitá-lo a buscar socorro na graça de Cristo, para ser arrancada deste abatimento de espírito. Quando a presença de Cristo é perdida, pelos sinais visíveis de falta de paz no espírito, devemos nos esforçar com todo empenho para encontrá-lo, porque é nisto que está a cura da nossa angústia. É preciso crer na sua bondade, graça e misericórdia, e manter o coração firme na fé, ainda que debaixo da fraqueza produzida pelo pecado, porque disto depende a nossa cura. Este esforço para curar as feridas da alma deve ser empreendido, senão elas se ampliarão até a morte espiritual. Os ferimentos do pecado devem ser tratados pelo Médico divino, mas Ele não operará se não for procurado. E esta procura é espiritual em oração e entrega do espírito ao Senhor. Davi conhecia bem este segredo, e nunca se permitiu ficar nas profundezas por motivo de indolência ou acomodação às enfermidades produzidas pelo pecado. Ele partia em busca de alívio e de cura nAquele que é o único competente para tratar com os males da alma. Uma recuperação das profundezas é como uma nova conversão. O Espírito Santo dá às almas um senso renovado para que se apliquem no propósito de buscar a Deus. O trabalho inteiro é dele., mas é nosso dever orar e crer. Por isso é necessário ter um senso sincero do pecado. E nesta sinceridade devemos reconhecer a nossa culpa no que fazemos, deixamos de fazer ou pensamos, e sem este auto exame e julgamento em razão do pecado não podemos contar com uma confissão sincera que nos habilite ao perdão de Deus. A condição para o nosso perdão é a confissão. Sem confissão não pode haver perdão. Sem a confissão ficaríamos insensíveis e faríamos pouco caso do pecado. Mas ao termos que declarar as nossas faltas e culpa reconhecemos que Deus é santo e exige santidade de nós. E tratamos o pecado com a devida seriedade com que deve ser tratado. Devemos nos sujeitar debaixo da potente mão do Senhor, e receber de bom grado os juízos corretivos, por mais que estes nos doam, porque é assim que se acha graça em ocasião oportuna. Quanto mais tentarmos justificar a nós próprios, maiores abismos se abrirão e engolirão ainda mais o nosso espírito em suas profundezas. A mão poderosa do Senhor tem o controle de tudo e todos. Ele pode fazer a alma esperar pelo Seu perdão em profundezas pelo tempo que bem Lhe aprouver, de modo que se cumpra todo o Seu propósito. A misericórdia e o perdão não vêm adiante de Deus como a luz do sol e as ondas do mar, que seguem um curso fixo e pré-determinado. Isto é mais um fator para reforçar a necessidade do nosso temor e reverência diante dEle. A andarmos humildemente na Sua presença enquanto aguardamos pelo Seu favor. É por isso que o seu nome é Senhor. Ele tem o governo de nossas vidas, e cabe a Ele e não a nós conduzir o nosso caminhar. Todos os frutos da bondade e graça de Deus são mantidos exclusivamente pela sua própria vontade soberana. Esta é a Sua grande glória. Por isso Ele afirmou o que disse em Êx 33.19, quando Moisés lhe pediu que lhe mostrasse a Sua glória (Êx 33.18). A glória do Senhor está em manifestar a Sua graça e bondade. Não é de maneira indiscriminada que Ele concede o Seu perdão. Com isto dá grande valor à Sua graça. Ela não é barata porque é graça. Ela não é comum. E faríamos bem em atribuir a ela o mesmo valor que o Senhor lhe dá. Ela é preciosa para nós, já que Deus tem misericórdia de quem quer ter misericórdia. Quão grande e permanente gratidão devem demonstrar os cristãos por terem sido alvo de tão precioso favor. Glórias são dadas a Deus no céu e na terra quando Ele manifesta a Sua bondade e misericórdia ao pecador. Por isso devemos ter paciência e fé, enquanto aguardamos pelo livramento do Senhor, em nos retirar das profundezas em que nos encontramos. É no próprio Cristo, na comunhão com Ele, que seremos livrados. Assim, o que o salmista busca é o próprio Deus, é o próprio Jeová que sua alma espera. Não é apenas a graça, a misericórdia ou o alívio considerados de modo absoluto, mas o Deus de toda a graça que devemos esperar com grande expectativa. WhatsappTweet Compartilhar O salmista esperava em Deus, e esperava na Sua Palavra, especialmente nas promessas da Palavra e nas suas demonstrações da bondade, misericórdia, graça, generosidade e amor de Deus. Quando as dificuldades surgem, e em nossos dilemas, tentações e desertos, devemos nos entreter com tais pensamentos sobre o caráter de Deus. Isto removerá de a impaciência e a ansiedade. “1 Das profundezas clamo a ti, ó Senhor. 2 Senhor, escuta a minha voz; estejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas. 3 Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? 4 Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. 5 Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra. 6 A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pelo romper da manhã, sim, mais do que os guardas pela manhã. 7 Espera, ó Israel, no Senhor! pois com o Senhor há benignidade, e com ele há copiosa redenção; 8 e ele remirá a Israel de todas as suas iniquidades.